domingo, 23 de agosto de 2009

Elefante, O animal sagrado da Índia




Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens.Os elefantes, mesmo sem asas, continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir que elas tragam as chuvas; por isso, os elefantes são ainda hoje venerados na Índia. Os elefantes ajudam as pessoas e trabalham muito. Além de tudo, são considerados símbolo de boa sorte e grande sabedoria. Os hindus, veneram os elefantes como animais sagrados.Os elefantes trazem muita sorte como adorno e amuletos na sala de sua casa

Yemanjá Ogunté, a 4ª manifestação da Deusa das Águas



YEMOJÁ OGUNTÉ
MAGÉ BALÚ DE YEMOJÁ OGUNTÉ

É a quarta Yemanjá, Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum. Esposa de Ogum Alagbedé, mãe de Ogum Akorô Onigbé, após a retirada de Ogum Alagbedé para a cidade de Ifé Irê tornou-se esposa de Oxaguiã, mãe de Ogunjá e Oxóssi Inle, tem ligação com Ogum, Oxaguiã, e Oxóssi, vive perto das praias no encontro das águas com as pedras, guardiã dos arrecifes, traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum, é a guerreira do castelo de Olokun (que é a grande ancestral mãe de todas as Yemanjá), porta a espada da morte o alfanje, por isso também tem o poder de ceifar a vida, só sai á noite, sendo considerada a Yemanjá da Noite, Senhora das Sete Estrelas, é considerada violenta e severa. Senhora das águas que ninguém segura, as águas violentas, que saem arrastando tudo, guerreira como Yansã, Dona do canto mais alto e profundo, diz à lenda que Ogunté chamava Ogum Alagbedé, com um canto agudo, que podia ser ouvido de qualquer parte.

COMIDAS > sua maior quizila é a pata, come carneiro e todos os bichos machos castrados na hora do sacrifício, come com seu filho Ogum nos campos e caminhos, e come as comidas de Yemanjá Yemowô.

VESTIMENTA > veste o azul, cristal, verde e branco, traz um abebê, mas esconde-o nas costas quando puxa a espada de guerra, usa capacete, peitaça, adê, escudo, adornos com seus tons de azul noite, verde e prateado, traz em seu adê as sete estrelas da noite.

domingo, 31 de maio de 2009

Metatron, o anjo mais proximo de Deus






No judaísmo místico, especialmente na Cabala, Metatron (ou Metraton) é o anjo supremo, mais poderoso até mesmo do que Miguel. Seu nome significa "Mais Próximo do Trono", conhecido como o Príncipe do Rosto Divino, Anjo do Pacto, Rei dos Anjos e Anjo da Morte, com a pesada responsabilidade de ser encarregado da "sustentação da existência do mundo". Seus deveres coincidem com os dos arcanjos e outros anjos.

Dizem que ele tem 72 asas, em 12 pares de 6, e um número incontável de olhos, dos quais sem dúvida nenhuma precisa para executar sua enorme e vasta tarefa de velar pelo mundo inteiro. Parte de sua missão é ser implacável com aqueles que desobedecem. É o mais alto dos anjos, descrito como tendo de 2,5 à 4 metros, é uma figura bastante imponente.

Alguns dizem que Metatron foi "originado" de Enoque, um personagem bíblico, nascido na sétima geração após Adão, pai de Matusalém. De acordo com o relato de Gênesis, capítulo 5, versos 22-24: “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”. Este pequeno trecho sugere que Deus o transformou em Metatron.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Daruma, o guerreiro paciente


O lendário Daruma, cujo nome verdadeiro é Bodhidharma ( Bodhisatva Avalokitesvara Bodhidharma), foi um sábio hindu que viveu em alguma época do século V ou VI. Ele é o indiscutível fundador do Zen Budismo e, considerado como o introdutor do Zen na China, durante suas viagens ao Reino Médio (Zen Budismo é o termo usado no Japão, mas a filosofia do Daruma chegou primeiro na China, onde floresceu e foi chamada de Chan Budismo. Apenas séculos depois, se desenvolveu no Japão, onde é chamado de Zen Budismo).Existem incontáveis lenda sobre este sábio. A mais conhecida diz que ele atingiu a Iluminação (satori), depois de meditar em uma caverna por sete anos (alguns dizem nove anos), sem piscar ou mover seus olhos. Outras lendas contam que ele estava virado para a parede do templo Shorinji, na China. Durante esses anos de meditação, seus braços e pernas atrofiaram, encolheram e caíram. Há uma lenda onde o Bodhidharma corta suas pálpebras. Aparentemente, ele cochilou durante a meditação e, num ataque de raiva, cortou suas pálpebras, que caíram no chão e germinaram como a primeira planta de chá verde da China.
O Zen Budismo foi levado para o Japão no início do século XII. No período Muromachi (1333 a 1573), surge no Japão o boneco Daruma, na mesma posição em que o monge sentava-se para meditação bem como imitando bonecos teimosos trazidos da China. Assim, começou a propagar como sendo uma decoração.
Os Darumas são bonecos arredondados, feitos de madeira ou papel-machê, com o corpo pintado de vermelho, sem braços e pernas, rosto branco com bigode e barba e seus olhos não têm pupilas. Alguns bonecos tem caracteres escritos em sua face, especificando o tipo de desejo que a pessoa tem em mente. No queixo, pode se escrever o sobrenome do dono do boneco.
O daruma é essencialmente um boneco de desejos. Vem com os olhos em branco, porque o costume é pintar uma pupila, quando fizer um desejo, e então quando o desejo se realizar, a outra pupila é adicionada. Até que o desejo se torne realidade, o daruma é colocado em algum local alto na casa, tipicamente fechado com outros pertences significativos, como o butsudan (oratório budista familiar).
Muitos japoneses fazem seus desejos ao daruma no primeiro dia do ano. Quando o desejo se realiza e a segunda pupila é pintada, o daruma é exposto até o próximo ano novo. No final do ano é costume levar o daruma a um templo, onde ele é queimado em uma grande fogueira ao ar livre.
O daruma é um dos mais populares talismãs de sorte no Japão. Vendido em festivais religiosos e feiras, esse boneco representa o Bodhidharma. Quando golpeado em qualquer de seus lados, o boneco balança e volta a sua posição inicial, ou seja, de pé. Por isso é chamado de okiagari koboshi (boneco que sempre fica em pé), e é um símbolo de perseverança, flexibilidade e determinação. Um provérbio japonês é intimamente associado ao daruma: “Nana Korobi Yaoki” (Caia sete vezes, levante oito).
A fabricação de daruma começou em Takasaki, no final do século XVII, como uma maneira de ajudar os fazendeiros que sofriam com a falta de recursos. A história é que o templo Daruma instrui os fazendeiros a fabricar bonecos de papel-machê, como um modo de ganhar um rendimento extra.
Em meados do período Edo (1603 a 1868), chegou ao formato atual. Nessa época já havia no âmago do povo japonês o sentimento de se proteger usando o daruma como um talismã para evitar todos os males existentes na colheita agrícola, caça e pesca. Desde então, o daruma é utilizado como uma maneira de atingirmos nossos objetivos e sonhos.


FONTE: Aliança Cultural Brasil Japão

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Afrodite, a Deusa grega da beleza e do amor


De acordo com o mito teogônico mais aceito, Afrodite nasceu quando Urano foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão, Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa.

Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Alguns de seus filhos são Hermafrodito, Eros, Anteros, Fobos, Deimos, Harmonia,Himineu,Príapo e Eneas. Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua ou quem possuisse tal beleza.

Na mitologia grega, Afrodite era acompanhada pelas Cérites, ou Graças como eram também conhecidas. Seus nomes eram Aglae ("A Brilhante", "O Esplendor"), Tália ("A Verdejante") e Eufrosina ("Alegria da Alma").

Brahma, O Pai Celestial Hindu


Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vishnu e Shiva.


Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.


A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e reria todo o universo. Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.
Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa. Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos. Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama. Brama tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento. A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.


Na Índia em si, o deus é pouco cultuado, pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vishnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Oxalá, o criador africano


Oxalá, "O Grande Orixá" ou "O Rei do Pano Branco". Foi o primeiro a ser criado por Olorum, o deus supremo. Tinha um caráter bastante obstinado e independente.
Oxalá foi encarregado por Olorum de criar o mundo com o poder de sugerir (àbà) e o de realizar (àse). Para cumprir sua missão, antes da partida, Olorum entregou-lhe o "saco da criação". O poder que lhe fora confiado não o dispensava, entretanto de submeter-se a certas regras e de respeitar diversas obrigações como os outros orixás. Uma história de Ifá nos conta como. Em razão de seu caráter altivo, ele se recusou fazer alguns sacrifícios e oferendas a Exú, antes de iniciar sua viagem para criar o mundo.Oxalá pôs-se a caminho apoiado num grande cajado de estanho, seu òpá osorò ou paxorô, cajado para fazer cerimônias. No momento de ultrapassar a porta do Além, encontrou Exé, que, entre as suas múltiplas obrigações, tinha a de fiscalizar as comunicações entre os dois mundos. Exé descontente com a recusa do Grande Orixá em fazer as oferendas prescritas, vingou-se o fazendo sentir uma sede intensa. Oxalá, para matar sua sede, não teve outro recurso senão o de furar com seu paxorô, a casca do tronco de um dendezeiro. Um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma. Ele bebeu-o ávida e abundantemente. Ficou bêbado, e não sabia mais onde estava e caiu adormecido. Veio então Odudua, criado por Olorum depois de Oxalá e o maior rival deste. Vendo o Grande Orixá adormecido, roubou-lhe o "saco da criação", dirigiu-se à presença de Olorum para mostrar-lhe o seu achado e lhe contar em que estado se encontrava Oxalá. Olorum exclamou: "Se ele está neste estado, vá você, Odudua! Vá criar o mundo!" Odudua saiu assim do Além e encontrou diante de uma extensão ilimitada de água. Deixou cair a substância marrom contida no "saco da criação". Era terra. Formou-se, então, um montículo que ultrapassou a superfície das águas. Aí, ele colocou uma galinha cujos pés tinham cinco garras. Esta começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície das águas.
Onde ciscava, cobria as águas, e a terra ia se alargando cada vez mais, o que em iorubá se diz ilè nfè, expressão que deu origem ao nome da cidade de Ilê Ifé. Odudua aí se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se assim o rei da terra.
Quando Oxalá acordou não mais encontrou ao seu lado o "saco da criação". Despeitado, voltou a Olorum. Este, como castigo pela sua embriaguez, proibiu ao Grande Orixá, assim como aos outros de sua família, os orixás funfun, ou "orixás brancos", beber vinho de palma e mesmo usar azeite-de-dendê. Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos, aos quais ele, Olorum, insuflaria a vida.
Por essa razão, Oxalá também é chamado de Alamorere, o "proprietário da boa argila".Pôs-se a modelar o corpo dos homens, mas não levava muito a sério a proibição de beber vinho de palma e, nos dias em que se excedia, os homens saiam de suas mãos contrafeitas, deformdas, capengas, corcundas. Alguns, retirados do forno antes da hora, saíam mal cozidos e suas cores tornavam-se tristemente pálidas: eram os albinos. Todas as pessoas que entram nessas tristes categorias são-lhe consagradas e tornam-se adoradoras de Oxalá.